Criar a Associação Cultural Caixa Negra, em Amares, surge da vontade de querer projetar o passado e o presente no futuro, disponibilizando novos caminhos na construção de uma sociedade ativa culturalmente. A intenção é de reavivar a atividade cultural em várias frentes artísticas de modo a sensibilizar os locais, bem como oferecer experiências de conhecimento, reconhecimento e produção de bens materiais e imateriais. Desta feita, esta fundação prende-se a conceitos de comunidade, criação, exposição e transmissão.

A motivação refletiu-se assim na denominação do movimento – Caixa Negra, laranja como a dos aviões –, ao que interessa, assim, o fator de registo e preservação da informação, através do tempo e das intempéries, para reagir à causa de determinado evento. Um trabalho de reconhecimento para corrigir situações semelhantes no futuro, mas também de acervo de dados fundamentais na preservação da história cultural.

Esta associação procura assumir-se como um caminho de criação e exposição, fomentando novos públicos, mais envolvidos, interessados e ativos e fazendo uso de espaços como Auditório Conde Ferreira, Centro de Turismo, Casa do Povo, Biblioteca Municipal Sá de Miranda, (futuramente) Casa da Botica, entre outros e dinamizando variadas casas comerciais, enquadradas no contexto dos eventos. A sua programação alinhar-se-á pelas áreas da música, fotografia, design, cinema, artesanato, tecnologia, entre outros, sustentada por valores educativos, inclusivos, de comunidade e sustentabilidade.